sábado, 28 de dezembro de 2013

Não sei se nunca mais beber, isto eu não garanto. Mais nunca mais beber por um garoto, ou por estar triste. Nunca mais beber a ponto de vomitar, ficar vulnerável. Não preciso disso. Foi péssimo. Nunca mais ficar dependente daquela maneira, sentir vergonha e decepção comigo mesma como sinto agora. Nunca mais esta dor de cabeça filha da puta. Nunca mais esta falta de memoria. Nunca mais.

Mas obrigada Clarice.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Não me fale dela
Quando estamos conversando
Ou mesmo nos abraçando
Com quilômetros separando

Não me fale dela
Quando digo o que preciso
Quando falamos de bebida
Ou até mesmo de resquícios

Não me fale dela
Me conte de seus sogros
Ou de outras histórias
Invente um novo conto
Com toda sua glória

Não me fale dela
Quando estou prestes a sair
Quando faço uma brincadeira
Mesmo se foi você a sugerir

Não me fale dela
Pois eu sei que nunca pensou
Em um dia a deixar
Pelo sentimento que criou

Não me fale dela
Pois não posso odiá-la
E não consigo sentir raiva
dela por si só

Não me lembre dela
Quando finalmente consigo rir
Pois assim volto a ferir
E as lágrimas a cair
Pedem em uni som:
Por favor, não me fale nela.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Pare. Simplesmente pare! Por favor, pare. Não vê como dói? Como me machuca? Estava tudo tão tranquilo, eu estava feliz. Por que você veio? Mas tudo bem, eu gostei de você. Amei? Não sei, sabes como sou sobre o amor. Mas ai você se foi, e sim, eu chorei, mas estava passando. Tudo bem, ainda não estava, mas ia! Certeza de que ia parar. Mas ai você me vem com essa, com esses textos perfeitos que me dão vontade de chorar. Mesmo os que são sem querer ou feitos na hora. 
PARE!
Pare de flertar comigo! Pare de ser tão lindo! Pare de ser inteligente e engraçado. Pare de ser você. Pare de ser perfeito!
Você realmente não percebe que dói, não é? Então não pare! Nunca quis que parasse mesmo... Não me arrependo de ter te conhecido, só me arrependo de não ser perfeito. Mas será que um dia pode ser?
E meu poema? Tão perfeito para agora. Antes eu não sabia o porque, nem da onde tinha vindo a ideia deste poema, era ilógico e os sentimentos não eram meus. Ainda. Pois são hoje, são exatamente estes o sentimento.
Tão completamente perfeito para o momento:

Me parte o coração te ver sorrir
Mesmo com medo de partir
E deixar para trás
Tudo o que lhe satisfaz


Em meus sonhos ainda escuto você grunhir
E ainda assim se recusando a fugir
Mesmo sabendo do mal que isto lhe faz
Sei que não desistirás


E enquanto a distancia nos separa
Com a noção de que um dia a saudade para
Um novo sentimento eclode

E ao mesmo tempo que você me encara
Um novo mundo nos separa
Enquanto meu coração explode


Confuso
O sentimento que atinge
Restringe
Mudo

No mundo
Lágrimas de textos
Olhares de algemas
Corridas sem paradas
Revoltas são felizes

Culpada
Por pensar
Por conter
Reprimir
Ser responsável
Morte

Angustiado
Arrependido?
Por qual parte?
Acostumado
Ou culpado
Até mesmo satisfeito

E o medo
Sempre medo
Sempre temendo
Temo
Sempre
Sempre temo

domingo, 22 de dezembro de 2013

A vida é uma busca
Um perfeito que nunca chega
Mas quando não se procura
Apresentam para você

A imperfeita perfeição
Tão perto
intocável
E ao mesmo tempo longe
Palpável

Os pensamentos indiscretos
Restritos
Permitidos
Completados

Metades separadas
Inteiro que não se completa
Futuro que não é
Ideia que não foi

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Sabe aquele sentimento quando você conhece alguém que parece que é seu amigo desde sempre? Quando ocorre um "click" instantâneo, uma química inexplicável. Vocês são simplesmente tão parecidos, tão iguais, não faz sentido suas vidas nunca terem se cruzado antes.
E ele é simplesmente tão perfeito.
Não uma perfeição sem defeitos, ele é simplesmente suficiente. Ou melhor, seria. Seria perfeito se só abraços fossem o suficiente, ou se pudêssemos nos beijar. Seria perfeito se tivéssemos nos conhecido antes, seria perfeito se morássemos na mesma cidade. Seria perfeito se ele não fosse comprometido.
Por um tempo passei sem querer nada fixo, apenas uma amizade colorida (no máximo) com o garoto de quem tanto falo em meus textos, mas e quando de repente tudo muda, você se acha pensando em uma pessoa específica o tempo todo? E foi sem querer, até começar a escrever este parágrafo não tinha percebido que sim, se ele morasse aqui, eu iria querer algo além do que ficar com ele, e este sentimento já não me atingia ha um bom tempo. Mesmo ele não sendo daqui, não me importaria com um simples "amor de verão".
Acho que o fato de que ele quer isso também só piora as coisas. E até quando conseguiremos manter o autocontrole? Até que ponto minha felicidade vale mais do que a da namorada dele? Até que ponto vale a pena ir, sabendo que ele pode se magoar? E até que ponto ele iria? Até que ponto nossos sentimentos são iguais?
Até que ponto meu sentimento é realmente real?
Mas ele é realmente perfeito, ao menos para mim. Em uma lista de prós e contras, teríamos como prós o fato de ele ser lindo, de ele ser Bissexual (sim, isso é positivo), de ele ser engraçado e descontraído, de ele gostar de política e debater super bem, de ele se interessar por cenas urbanas (como grafites), de ele compor músicas, de ele falar bobagem (muita), de ele gostar de música boa e de séries que eu gosto (resumindo, como disse minha amiga, ele é minha versão masculina no mundo), e em contras teríamos o fato de ele ter namorada e morar longe. E isso que só conheço ele fazem 4 dias.
Até que ponto eu iria?  

domingo, 15 de dezembro de 2013


domingo, 8 de dezembro de 2013

A verdade é que preciso desabafar e não sei como fazer isso, com quem fazer isso e nem sei se vai dar certo. Não sei se tenho coragem nem se consigo expressar o que sinto.
Mudanças acontecem na vida. Quando eu era pequena achava que eu ia ser super popular quando crescesse, eu seria uma daquelas "Barbies" de filme americano que só incentiva o capitalismo, o machismo e todas essas outras coisas que se eu começar a falar não paro mais, eu teria cabelos lisos e compridos, seria magra e usaria roupas curtas e coladas, todos os garotos iriam me querer. Eu odiava e temia piercings e tatuagens, e o legal era o que saia na Capricho e estava na moda. Bom, eu mudei. Tenho meu cabelo curto, meu piercing (e outros por vir), quero uma (ou várias) tatuagem, aceito qualquer forma de corpo (menos o meu, assim digamos, mas isso é outra história) e acho que a sociedade não tem que se meter no peso dos outros. Se a antiga eu passasse por mim hoje, não iria nem me olhar, ou pensaria que não iria querer se tornar quem eu sou. Mas é isso que a vida faz, mudanças. 
Meu ponto aqui é dizer que, sim, mudar é uma parte da vida, mas quando as mudanças acontecem rápido demais e você se dá conta do que aconteceu, quando você muda ideologias, da medo. Eu gosto de explicar com exemplos, apesar de ter medo de estar me expondo demais: antes eu não bebia, eu era "santa", respeitava todas as regras, não gostava de festas, odiava cigarros e achava pessoas fumantes repugnantes. Ficar com alguém só por ficar era idiota, ficar com duas pessoas na mesma semana era ser puta, se você usasse roupas curtas, com certeza era uma ridícula sem conteúdo. De novo a sociedade machista me atingindo. Mas o que o tamanho da minha roupa tem a ver com meus conhecimentos? O que o fato de eu ficar com dois caras na mesma semana ou na mesma noite tem a ver com minha lealdade ou com meu amor próprio? Desde quando querer aproveitar a vida é errado?
Sim, eu comecei a beber, sim, sei que isso pode fazer mal. Bebi uma vez antes de ir para a escola enquanto organizava um evento do grêmio. E eu era a responsável por tudo. Já experimentei um cigarro, me engasguei e não gostei, não senti nada na verdade. Já fiquei com garotos só por ficar, já fiquei com um cara numa noite e no dia seguinte fiquei com outro. Sou cada vez mais adepta ao amor livre. Já usei roupa curta e transparente. Isso me faz uma má pessoa? Desmerece todas as outras coisas que eu faço, que eu fiz, que eu penso, enfim, desmerece a pessoa que eu sou?
Não.
Ao menos não deveria! Não devemos nos reprimir porque a sociedade diz que é errado. Você gosta? Sabe das consequências? Você quer mesmo assim? Ótimo, vai que é teu. Foda-se o resto! Se arrependeu? Não repita o erro. Gostou mas não quer? Recuse da próxima vez. O controle da sua vida é seu e não deveria ter influência dos outros!
Eu tento ao máximo não deixar os outros influenciarem nas minhas escolhas, tem que ser algo meu, eu devo ouvir a quem eu quiser, mas devo saber das consequências. Porem tem sim a parte difícil, por mais que tento não me importar, não é fácil o julgamento dos outros, por mais que você ignore, você sente os olhares e teme por sua reputação. É fácil falar para não ligar para os outros, difícil é seguir o conselho. 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

A invisibilidade
Uma condição
Tão forte e transparente
Como uma paixão

A invisibilidade
Perto da parede
Com a cabeça baixa
E um coração carente

A invisibilidade
Com o uniforme do invisível
Padrão da sociedade
Papel imprescindível

A invisibilidade
Sem arrependimento
Uma escolha pessoal
Um próprio consentimento

Um agente social
Um amor não respondido
Uma escolha pessoal
Um humano invisível

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O vicio da estrada
O medo do encontro
A vida parada
Estagnada
Focada no confronto

Vontade de seguir
Medo de sorrir
A vida, vívida, vivida 
Vadia
Saudades do futuro
Esperando pelo passado
Amassado
Estuprado

Raso
No fundo
Nado
Sem destino
E ela, nada
Para o mesmo lugar
Será?

Parado
Focado
Em não focar
Em se armar
Em não amar

sábado, 2 de novembro de 2013

Bom, como eu já disse, não estive muito bem nos últimos dias, para ser mais específica, na ultima semana, de segunda a quinta. Mas eu achava que tinha tirado algo bom disso, tinha chego a conclusão de que eu não estava afim de T (nenhum nome será mencionado), nunca estivera, era tudo uma desculpa, inconsciente, para esquecer F (motivo da minha depressão semanal). Eu estava certa de que, o que eu sentia por T não passava de amizade e admiração. Então veio a noite de sexta para sábado, e eu sonhei.
Para aqueles que já me achavam mentalmente perturbada, lá vai (terei que mudar algumas coisas para que não fique completamente obvio de quem estou falando):
Como é um sonho, não lembro como começou, a primeira memória que tenho é eu e M caminhando pelo centro da cidade onde estávamos (no sonho nós estávamos viajando), de madrugada, após uma reunião de nosso grupo de estudos. Nós duas caminhávamos sozinhas por uma rua/atalho mais afastada, quando um ônibus parou atrás de nós e algumas pessoas saltaram. Até ai tudo normal, porém uma das pessoas que saiu do ônibus, um garoto com aproximadamente uns 17, 18 anos, tentou agarrar M, claramente com o intuito de estupra-la. Péssima ideia, amigo. Quando vi o que estava acontecendo, empurrei o cara para longe.
"Ah, olha pra essa dai, aposto que quer tudo pra você" Ele falou algo assim e veio para cima de mim. - Terei que interromper um pouco para falar o quanto fico nauseada com isto. Não me estenderei, mas me da raiva apenas de pensar - Quando ele veio para cima de mim, nocauteei-o e sai correndo com M.
Entramos no primeiro local aberto que encontramos, um centro de proteção à jovens adultos, onde uma mulher nos atendeu e começamos a tentar explicar o que havia acontecido. Enquanto eu e M tentávamos fazer sentido, o cara que nos agarrara na rua chegou, nos seguindo. A mulher que nos atendeu prendeu-o e nós saímos do local. 
Olhando para o outro lado da rua, avistamos T sentado sozinho em uma mesa de uma sorveteria. Chegando para falar com ele, M desabou a chorar, logo recebendo um abraço dele, depois ele se dirigiu a mim (M sumiu magicamente nesta hora), perguntando se eu estava bem e me dando um abraço acolhedor (como todos o que ele dá) e protetor, mas apesar de ele ter uma namorada (sim, na vida real também. Infelizmente), até ali estava tudo normal, se tratando dele. Mas eu tive que sair, meio correndo, não sei por qual motivo. Eu o beijei. 
 ~ Eu. Eu tomei a iniciativa! Temos dois pontos aqui: 1. É raro eu sonhar que eu beijo alguém! 2. EU NUNCA TOMO A INICIATIVA!! (salvo uma vez em que o guri era completamente broxa. Tadinho. Mas não normalmente na vida real, muito menos em sonhos). Enfim, voltando ao sonho ~
Ele pareceu meio surpreso, mas também pareceu gostar (ah, sobre o fato da namorada, digamos que ele não é exatamente fiel à aliança - vida e sonho -).
O resto eu não me lembro direito, sei que havia uma piscina em uma espécie de barco onde estava tendo uma festa e nós estávamos fugindo do cara do mal, pois descobrimos que o centro de proteção à jovens adultos era na verdade uma grande máfia e eles não podiam ser confiáveis, além de estarem contra nós e nosso grupo de estudos. Em outro momento estávamos em uma casina, a "sede" de nosso grupo, que era também um esconderijo, eu estava deitada no sofá (aquele do tipo que abre para que você possa esticar as pernas) e T chegou no local. Não sei porque, mas naquele momento não nos importamos com o fato de todos do grupo saberem que ele tem namorada. Ele fez um sinal para mim e veio deitar-se do meu lado, bem junto a mim.

É tudo que me lembro. Saudades sentido.
Acordei me perguntando o que ha de errado comigo, com meu subconsciente, com minha cabeça e com meu coração. Então pensei no F, e meio que voltei a dormir/limbo entre sonho e realidade. 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Aproveitando o embalo do outro post...
Como se é possível gostar de duas pessoas ao mesmo tempo? Talvez não gostar, mas se sentir atraída por uma e, bem, não vamos entrar de novo no assunto do que eu sinto pela outra. Como isso funciona? Até um tempo eu não achava isso possível ou ético, mas que dita as regras desse jogo? O que é ético ou moral? O que não é?A verdade é que ainda não sei como funciona, não sei como dois sentimentos semelhantes sobre pessoas diferentes (bem diferentes no meu caso) coexistem. Mas eles estão lá, ou já estiveram, apesar de um sempre permanecer, como uma constante. A minha constante.
Com tantos outros posts dedicados a ele, acho que não é tão difícil saber que quem estou falando. Ele simplesmente está lá, mesmo quando ficamos meses sem nos falar, sem nos ver. A presença dele é uma constante para mim, não importa o quanto eu o odeie. E se eu gostar de outra pessoa, ele ainda estará lá, quando eu beijar outro, não terá como não pensar nele, nem que seja por uma fração de segundos. E o pânico e entusiasmo a cada possibilidade de vê-lo? Admito que é cansativo.
Cansa pois é triste e tristeza exaure, puxa as energias, deprime. E deprimência vicia. E mesmo quando não deprime, alegra. E quando alegra, lembra os momentos felizes e nos faz perder minutos, horas ou até dias só pensando nestes momentos, recriando-os e inventando novos em nossa cabeça, inventando e reinventando um futuro que nunca virá e, ao nos darmos conta disto, ficamos tristes, deprimidos, o que nos leva a tentar relembrar os momentos felizes, prendendo-nos em um ciclo, até que nos cansamos. Então sentimos raiva. Raiva dele, raiva de nós, raiva do sentimento, e esta raiva revive nossas energias, porém ficamos tristes novamente, sabendo que nem aquela raiva levará a algum lugar, reiniciando assim o ciclo.
No momento estou cansada. Cansada desta constante. Não o vejo já faz um mês, e ainda penso nele, cada vez com mais força! Hoje mesmo, durante a escola, ao voltar para meu lugar, vejo um papel com a programação do evento em que o vi pela ultima vez, evento que ocorreu a um mês e, mesmo assim, alguém havia colocado o papel sobre minha mesa, o papel novo, sem nenhum amaçado, sem nada errado, na hora não relacionei com ele, só tentei saber de quem era, quando não descobri, esqueci aquilo, porém ao chegar em casa e ver o vídeo (postagem anterior), me lembrei disso.
Não sou uma pessoa que acredita em destino. Mas será?
É impensável, ou ao menos deveria ser, que eu reaja assim pelo simples som de sua voz, pelo som de sua risada, inconfundível. Ainda se ele falasse comigo, mas não, era apenas uma gravação, uma filmagem de ema peça, que eu não assistia por causa dele, sim, sabia que ele estava envolvido com a peça, mas assistir, ouvir sua voz, sua risada e reconhece-lo na plateia escura, de costas, apenas metade de sua cabeça, com uma câmera sem muita qualidade e, ainda por cima, ficando com outra garota? Não me parece normal.
O mais estranho é não saber o que sentir, como reagir. Não fiquei mal por ele estar com outra, isto é claramente natural para ele e cheguei a um ponto que não me importo. Fiquei feliz por ouvir sua gargalhada, por ver a um pouco de sua silhueta, mesmo em um ambiente quase sem luz, e conseguir reconhece-lo. Porem, devo admitir, chorei. De tristeza, de saudades, de perda. Perda de algo que nunca realmente tive e saudades de algo que nunca esteve realmente aqui.
Talvez, apenas talvez, um dia ouse dizer que o amei. Se nisso acreditasse, no amor, diria que o amo. Mas não, não acredito, é impossível, apesar de não ser. É. E no momento em que nossas crenças são revistas por nós mesmos é que percebemos o problema. Quando cheguei no pensamento de "eu sinto falta dele, pois talvez o ame" foi que percebi o tamanho da confusão em que me metera. Não acredito no amor, mas talvez eu o ame. Como isso funciona? Obviamente sei que não é o amor de contos de fadas com que todas as garotas sonham, tão pouco é reciproco, mas é um sentimento diferente. Poderia dizer que simplesmente gosto muito dele, porém estaria mentindo, pois eu o odeio. Eu o odeio com todas minhas forças, todos meus pensamentos, discordo de tudo o que ele faz, odeio absolutamente tudo relacionado a ele, sinto raiva, tamanha maior do que todas as outras. Assim como o desejo. Desejo seus lábios nos meus, desejo o sentimento de fervura, a ardência, as malicias, tudo, com todas minhas forças, todos meus pensamentos e com tudo o que tenho.
Desejo tanto que chega a doer.
Desejo ele, odeio ele, com todas minhas forças.
Amo-o?
Tentar esquecer tudo só piora, o vicio de conferir placas inutilmente, a vontade de velo, a paixão por motos, a experiência de novos locais (específicos), de novas coisas, tudo volta para ele. A raiva por idiotas, o nojo por pessoas que agem como ele, de novo, tudo se volta para a mesma pessoa. E é sempre assim, não importa co quantos eu fique, não importa o quanto eu beba, não importa o quanto eu desvie o pensamento, não importa de quantos eu goste, não importa quanto tempo eu fique sem vê-lo ou quanto tempo fiquemos sem conversar, ele sempre está lá. 
Acho que meu maior medo é que este sempre nunca acabe, que ele nunca se vá, mesmo depois de já ter ido. Não quero esquece-lo, não quero que desapareça. Porém não quero que fique.

sábado, 12 de outubro de 2013

Adolescência é uma coisa estranha, você diz que não vai fazer algo, depois faz, fala que sabe se controlar e, bem, não se controla. Você tem seus ideais, mete uma coisa na cabeça, toma uma bebida, e faz completamente o contrário. Ai vem outra coisa da adolescência: os alucinógenos, seja para fumar, beber, o que for, devem ser sempre muito bem controlados. Você nunca bebeu? Escolha bem o lugar em que vai começar, você não se conhece, não sabe se é fraco ou forte para bebida, não sabe o que vai acabar fazendo. Não digo para não beber, para não experimentar, eu acho que nessa faze da vida temos mais é que viver, mas é importante sim tomar certos cuidados nessas horas.
Admito que minha cabeça ainda não está muito boa para escrever, mas talvez seja melhor assim, enquanto eu ainda lembro e ainda não comecei a julgar meus atos. 
É normal adolescentes irem em festa e beberem, vemos muito isso em filmes, mas eu não era muito de festa, ou não tinha ido em festas que me agradassem muito. Também nunca tinha bebido. Acho que resumindo posso dizer que: é foda. No bom e no mau sentido. Aquela coisa de "já to meio tonto" é real, a pessoa realmente fica tonta, fica alegre, da vontade de sorrir quando chega alguém, você fala coisas que normalmente não teria coragem, toma mais uma bebida, aceita bebida de outras pessoas, conversa, conhece gente nova, olha pro lado e esquece do que tava falando, com quem tava falando. Não sei como isso soa para você, mas escrevendo agora, na manha seguinte, me parece tudo uma coisa muito divertida. Claro que nem tudo é um bolo de arco-íris, você fica sim facilmente manipulável, mas se tem a cabeça tranquila, sabe que você tava muito mal e por isso que fez determinada coisa, da até pra fingir que não lembra no dia seguinte, mas obvio que depende da coisa, tente pensar no que você faria se estivesse sóbrio, se concentre em uma ideia que, se você contrariar, sabe que não se perdoaria, o resto: vai na fé.
O dia seguinte é algo engraçado também, ainda é de manhã, eu dormi pouco e não sei como será o resto do dia, mas é meio que uma continuação da tontura, misturada com um pouco de dor de cabeça, as imagens da noite anterior voltando em fleches, você se lembrando das sensações, tudo meio nevoado, fora de ordem, algumas informações faltando, boca seca, vontade de voltar pra noite, de dormir mais, mesmo sem sono, de conseguir uma aspirina e ver se realmente funciona, como se faz em filmes. De novo, pode parecer algo ruim, mas como disse antes, tudo ainda parece engraçado para mim. Minha sanidade já está voltando, já consigo julgar meus atos muito, MUITO, melhor do que ontem, mas ainda não me arrependo de nada, nem sei se irei me arrepender. Eu achava engraçado quando falavam em "buracos faltando", "partes em branco", "uma lacuna preta", sei la, acho que não são essas expressões, mas deu de entender, mas é bem isso, percebi isso quando contava algo que aconteceu na festa para uma amiga "cara, eu me amei uma hora, na real não sei se eu fiz isso ou se pensei em fazer, espero que tenha feito, acho que mandei um dedo do meio pro             e mandei ele se fuder. Acho que eu tava com a            , ou com a            . Não lembro quando foi isso, nem porque, mas espero que tenha feito", a pior parte é que eu lembro da cena exata, mas não lembro se ela aconteceu.
Sei lá, a luz do computador ta me fazendo ficar com uma mega dor de cabeça e ainda tenho que tentar parecer normal para meus pais.
Tchau, quem quer que seja.

sábado, 6 de julho de 2013

E a verdade é que talvez tenha sido bom isso.
Depois de ter ficado com Ele (HISTÓRIA) e de ter refletido por um tempo, percebi que talvez eu tenha cometido um erro, ignorei minhas amigas e, de certa forma, a mim mesma, fiz algo que havia jurado para mim que não iria fazer. Além de tudo fui hipócrita, uma das maiores características do ser humano, a hipocrisia, uma das coisas que mais odeio nessa raça. Mas isso tudo me fez pensar, apesar de não me sentir como um lixo, nem estar com o coração partido, me senti mal comigo mesma, sabia que a maior parte da culpa era minha, eu sabia onde estava me metendo enquanto ele apenas fazia o que estava acostumado. Não estou dizendo que ele não está errado, apenas que eu sou apenas uma pequena parte, quase irrelevante, no erro da história dele, enquanto ele é uma grande parte do meu.
A parte mais estranha é que eu não estava triste. Não me sentia necessitada de chocolate nem queria me trancar sozinha em um quarto. Eu estava "desligada" da situação, via com os olhos de alguém que não estava envolvido e isso me ajudou a decidir, apesar de que, na hora, eu pensava que ainda tinha sentimentos por ele, que eu não ficaria mais com ele, que eu não queria mais nada com ele, além de amizade. Porém é muito fácil falar isso quando se está a algum tempo sem falar com a pessoa, não? Ainda mais que eu estava quase certa de que eu tinha algum sentimento por ele. Mas isso mudou
Um ou dois dias depois de eu tomar minha decisão, ele me mandou uma mensagem, nada de mais, apenas perguntando como eu estava. Meu primeiro impulso foi responder, mas me contive, porém eu precisava perguntar algo para ele, não, não precisava, mas queria, mas não podia, queria muito puxar assunto, responder, não, havia me decidido, mas não podia deixar ele sem resposta... Respondi. Toda minha discussão interna havia sido por nada. Conversamos por um tempo até que ele simplesmente parou de me responder. Sem mais nem menos. Talvez ele não tivesse visto a mensagem, mas isso me fez pensar novamente.
Passei mais algum tempo remoendo meus pensamentos, até perceber que eu estava bem, que, apesar de Ele não ter me mandado mais nenhuma mensagem nem ter dado sinal de vida, eu estava bem, mais do que bem. Foi ai que percebi que havia acabado, não existiam mais sentimentos por ele, talvez tudo tivesse acabado no final do ano passado e, no meu aniversário, se reacendeu uma pequena chama, mas que logo se apagou, ficando apenas um pouco de seu calor, o suficiente para se acreditar que havia algo ali, mas não para queimar alguém ou reacender o fogo. Eu estava bem e não queria mais nada com ele.
A questão agora é como acabar realmente com isso, não fazem nem suas semanas que ficamos e, mesmo tendo sido poucas o número de conversas que tivemos desde aquela quarta-feira, acho que ele ainda não percebeu que não quero mais nada. E como poderia? Nem eu mesma esperava isso de mim, foi tão inesperado que agora tenho de arcar com as consequências, como acabar com isso? Como falar que não quero mais nada? Sempre achei que era mais justo terminar relacionamentos, de qualquer tipo que seja, cara a cara, mas não garanto que neste caso eu conseguiria, não confio em mim mesma sozinha com Ele. Sei que a maneira mais fácil é dar um gelo nele, não responde-lo nem procura-lo, mas sinto que isso pode me fazer ficar ao mesmo nível dele. E será que já não estou? Fiquei só por ficar com ele, ele é, de certa forma, o mais próximo de "só mais um na minha lista", de que maneira sou melhor do que ele nesta situação?

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Entrei em um grupo há mais ou menos quatro meses e nele encontrei muitas pessoas que mudaram minha vida, que me alegraram e animaram antes mesmo de me conhecer pessoalmente, mesmo sem saber que eu estava triste. A cada dia esse grupo aumenta mais, e mesmo com algumas pessoas mais chatas entrando, o grupo que conheci a quatro meses continua unido e forte. Eu espero que continue assim por muito mais tempo.
Neste grupo conheci pessoas que são muito importantes para mim, algumas talvez mais do que outras. Alguma vez você já se sentiu tão feliz a ponto de achar que algo em seu coração poderia explodir? Já teve pensamentos que lhe pegaram de surpresa e, outras vezes, pensamentos que fizeram você flutuar para lugares distantes? É assim que me sinto agora. Assim que me sinto agora e em todos os outros momentos que penso nas pessoas do grupo, em nossos encontros e em nossas risadas, é para estes momentos que eu volto quando estou triste. Não os conheço a muito tempo, mas sei que não quero esquecer estas pessoas e estes momento.


~ ~ ~


Escrevi este texto já faz um tempo, sobre pessoas que realmente me ajudaram em um momento triste e que realmente entram muito facilmente em meu coração, quero escrever outro texto sobre eles, já que este foi modificado (fica para uma outra postagem o motivo) e foi escrito uma noite em que eu estava quase dormindo e precisava descarregar meus sentimentos.
Me parte o coração te ver sorrir
Mesmo com medo de partir
E deixar para trás 
Tudo o que lhe satisfaz

Em meus sonhos ainda escuto você grunhir
E ainda assim se recusando a fugir
Mesmo sabendo do mal que isto lhe faz
Sei que não desistirás

E enquanto a distancia nos separa
Com a noção de que um dia a saudade para
Um novo sentimento eclode

E ao mesmo tempo que você me encara
Um novo mundo nos separa
Enquanto meu coração explode


domingo, 30 de junho de 2013

A moto e o medo
A subversão da nova geração
O beijo reprimido com as ideias
A diferença entre o certo
E a ambição

As linhas entre linhas divididas
O reprimido proibido como amigo
São os morto reivindicando seus direitos
São desejos proibidos comprimidos

A repetição de eventos repetidos
De normais anomalias compreendidas

Sabe? Isso cansa! 


Sempre fui diferente e, falando sério, isso nunca me impediu de ser feliz. Mas sinceramente, no mundo de hoje - é, aquele que diz para não termos medo de ser quem somos - todos querem nos mudar, nos tornar "melhores" ou "normais".

03/04/11 (não publicada)

Pensamentos de uma Garota Adolescente


Com raiva de meu laptop por não ter um "ç" em seu teclado é com um pouco de receio que começo a digitar os seguintes fatos. Pensando em que até mesmo meus pais ou ELE podem ler esta postagem, não vou citar nomes!
Começo a relembrar de quando éramos pequenos, mesmo que já faça muitos anos, lembro-me de apenas alguns fatos ocorridos. Imagens me vem a cabeça castigando-me por não ter aproveitado sua presença durante a ultima vez que nos vimos.
O tempo passa e eu apenas aqui a segurar as lágrimas que um dia já rolaram por você. Recordando de tudo o que me aconteceu este ano, tentando voltar a traz e mudar muitas coisas, e ao mesmo tempo deixa-las exatamente como se encontram.
A música acaba e eu pressiono o mouse em "Replay" na página do YouTube pela quinta vez.
Procuro as palavras certas mas não as encontro!
Quero correr até você, matar a saudade que sinto a mais de um mês e obriga-lo a devolver meu coração ao seu devido lugar, mas como posso pedir-lhe isso se nem ao menos tenho coragem de começar uma conversa no MSN?
Será que nunca vou conseguir fazer esse sentimento parar?
Você e diferente de tudo que já gostei, esse sentimento é mais forte, mais intenso do que tudo aquilo que já senti antes, tudo o que está acontecendo, tudo o que estou vivendo, é tão novo e diferente.
Não tenho ideia de como isso vai acabar, tudo o que sei é que quero ficar perto de você.


07/11/10

Morte


A morte é apenas mais um sentimento
Um sentimento que apenas os outros sentem
Pois quando morremos tudo acaba, a dor, a alegria, a raiva, a vida...
Tudo, não se sente mais nada
Apenas os outros sentem
Pois perderam alguém,
Alguém que agora virou algo
Pois não sente mais


21/06/10

Amor


O amor é como o vento, chega como um furacão, modificando tudo a sua volta, destruindo tudo o que lhe é comum e, quando vai embora, é como uma brisa, levando consigo algumas das lembranças do furacão, porem o resto do desastre, da bagunça, dos cacos de um coração partido... é você quem deve arrumar.



15/06/10
Revirando em blogs antigos, encontrei postagens e inícios de textos que escrevi. Muitas vezes não gostamos da forma como escrevíamos, mas selecionei algumas coisas que eu achei que deveriam ser salvas antes de o blog ser apagado. No final de cada postagem vem a data de quando foi publicada no blog antigo.

Como saber quando é certo ou errado? Como saber quando é hora de desistir ou de continuar? A verdade é que ninguém realmente sabe essas respostas, alguns acertam na sorte, outros erram e se arrependem, a única maneira de descobrir é arriscando.É tão fácil falar sobre se arriscar enquanto estou sentada em meu quarto, vestindo meu pijama e com uma música da Taylo Swift no replay, mas a verdade é que, enquanto escrevo, eu mesma procuro por minhas respostar. Continuar ou desistir? Certo ou errado? Como fazer? São perguntas com que todos se deparam em determinadas situações. Será que meu celular vibrará novamente? Será que a mensagem foi enviada? Essas sim são perguntas mais específicas, que atormentam tanto quanto as outras, a diferença é que, muitas vezes, sabemos as respostas para estas questões e sabemos o que queremos que aconteça, mas ao mesmo tempo achamos que isto pode ser errado.E como convencer outras pessoas de algo que nem mesmo você acredita? Que você não consegue convencer a si mesma? Simples, você não convence, e mesmo quando você acha que consegue mentir para si mesma, etá errada, no fundo, você sabe que não consegue, sabe a verdade, só não quer admitir, nem mesmo em pensamentos. Talvez esta seja a pior parte da vida, tentar descobrir respostas que não existem e tentar se enganar, sabendo que não conseguirá.Talvez está tenha sido a pior primeira postagem de um blog, mas quem sou eu para julgar? Talvez no fundo eu saiba que ninguém mais vá ler, assim como eu sei que meu celular não irá vibrar. Assim como eu sei que continuarei a busca de respostas que não existem.